sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Carol e Pequeno

Uma das minhas maiores preocupações durante a gravidez foi saber se eu seria capaz de amamentar o meu bebê. Afinal, se por um lado eu ouvia histórias lindas sobre a amamentação, por outro eu também era bombardeada por histórias que envolviam bicos rachados, mães chorosas e bebês famintos. Como seria na minha vez?
Meu filho nasceu de parto normal e sua primeira mamada ocorreu momentos após seu nascimento. A enfermeira veio me ajudar a posicionar corretamente a boquinha do bebê no seio e... zapt! Meu filho começou a sugar com uma voracidade que até me assustou. Tenho uma foto muito engraçada da cara de espanto que fiz nesse momento. Momento em que começou uma linda história de amor pós gravidez.
Posso dizer que tive muita sorte no que se refere à amamentação: meu filho teve facilidade para sugar e para pegar o seio corretamente, e eu não tive rachaduras nos seios, febres etc. Tive, sim, alguns percalços como seios muito cheios – que se tornam bem doloridos e que só aliviam após uma grande (e dolorida) mamada – e um bebê faminto na madrugada que se seguiu ao nascimento, quando o leite propriamente ainda não havia descido e o colostro claramente não conseguia matar a fome do meu leãozinho. Mas tudo foi resolvido com amor, paciência e a determinação de fazer dar certo, pois amamentar o meu filho sempre foi uma questão primordial para mim.
Hoje, 9 meses e meio depois dessa primeira mamada, continuo amamentando meu filho pelos menos três vezes por dia (já que trabalho fora) e valorizo imensamente esses doces momentos. O olhar do meu filho na minha direção, suas mãozinhas que teimam em mexer nos meus cabelos sem parar ou em me fazer carinho, o calor de seu corpo quentinho junto ao meu, a sensação de que por um breve momento voltamos a ser um só e estamos protegidos de qualquer coisa... tudo isso faz da hora das mamadas um momento muito especial do meu dia. Enfim, em se tratando de amamentação: eu apóio, recomendo e pratico!

História enviada por Carol

Um comentário:

Carol disse...

Muito obrigada por publicar a minha história, Flávia! Adorei participar dessa linda campanha! Bjs