terça-feira, 4 de agosto de 2009

Marilyn, Kauê e Sofia


Tenho dois filhos, um de 13 anos o Kauê e agora uma bebezinha de 6 meses a Sofia.
O Kauê nasceu quando eu tinha apenas 17 anos através de uma cesariana. Eu recebi um incentivo muito grande para a amamentá-lo já no hospital, e me lembro muito bem da sua primeira mamada.
Ele chorava muito no hospital, eu novinha, com uma dor absurda no corte da cirurgia e ainda tendo que amamentar.
Chegamos em casa eu tive mastite, febre alta, os bricos racharam, foi horrível, não queria mais amamentá-lo, eu dizia que era algo muito pesado pra mim.
Na época, uma tia de São Paulo veio ficar uns dias com a gente e hoje eu dou graças à Deus por ela, porque foi ela que nos ajudou a prosseguir na amamentação.
Ela curou a minha mastite, comprou uma pomada para as rachaduras e em alguns dias estávamos bem... Não foi nada fácil, mas conseguimos seguir com o aleitamente até ele completar 1 aninho,
mesmo com complemento.
Pra mim foi um grande sucesso, pois sozinha, solteira e nova foi um avanço.
Quando engravidei da Sofia a única certeza que eu tinha era que iria amamentá-la pelos menos uns dois anos.
Eu fiz sim um relato de parto da Sofia, por ter vivido o maravilhoso desafio da VIDA, o de parir naturalmente, mas nada se compara com os 203 dias, 10 de julho, dia esse que a Sofia chega nos seis meses de idade, alimentada única e exclusivamente pelo leitinho da mamãe. Sim, leite do peito somente! Quanta alegria. Sofia chegou dia 10 de janeiro às 20:26h, após 8 h e meia de trabalho de parto. Meu leite desceu rapidamente, tiive fissuras, rachaduras, doeu alguns dias e passou. Ela acertou a pega num piscar de olhos desde a sua primeira mamada. Estava tão certa e tão convicta de que amamentaria e muito que tudo deu certo. Assim ela foi espaçando os horários das mamadas de 2 em 2 horas para 3 e agora 4 horas. Ela mamava muito a noite, chupeitava muito durante o dia, dorme somente no peito e isso só nos fez bem.
Teve um único momento que achei que não iria conseguir amamentá-la e que meu leite iria sumir, nos seus dois meses de vida, quando passei por um momento terrível de tristeza, mas isso só fez mais forte pra continuar.
Resistimos bravamente aos complementos e chegamos até aqui sem a introdução de chás, sucos, água ou qualquer outro complemento. VIVA...
Uma vez eu li num blog, que as pessoas no fundo, invejam essa relação maravilhosa entre o bebê e a mãe, relação impenetrável para quem está de fora, até mesmo para os pais, e é verdade.
Amamentar é sim um ato de amor!

História enviada por Marilyn

Um comentário:

@ disse...

Linda história e parabens pelos lindos filhos!